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Dia dos namorados: o dinheiro ajuda ou atrapalha o relacionamento amoroso?
Por: Prof PhD Marcos Crivelaro - professor PhD da FIAP - Faculdade de Informática e Administração Paulista e da Faculdade Módulo, especialista em matemática financeira e consultor em finanças.
Na hora de presentear, a paixão faz esquecer todas as recomendações lógicas de economia e de pechincha. Qual presente comprar? A paixão responde: o maior, o mais caro, o mais exclusivo e outros presentes com adjetivos superlativos. Mas quando a razão volta a participar da decisão, conclui-se que a melhor atitude é presentear utilizando bom gosto e criatividade, dentro das reais possibilidades financeiras. Nada de financiamento e utilização de limites do cartão de crédito e do cheque especial.

Algumas dicas

A mulher prefere receber presentes com maior freqüência do que apenas uma vez por ano. Isto sinaliza para ela que o namorado lembrou de datas importantes (início de namoro, aniversário, primeira viagem, etc.) e que demandou tempo do seu dia-a-dia para pesquisar na Internet e visitar lojas na busca do presente mais adequado para ela. Por sua vez, o homem possui grande interesse em novidades tecnológicas, material esportivo e roupa social destinada ao trabalho. Para ele, o estímulo de compra está mais ligado à necessidade momentânea do que em relação às datas comemorativas.

Investimentos

Se individualmente cada um já tinha o hábito de economizar e investir, a tarefa de unir esforços na busca de um objetivo único é facilitada. Caso contrário, a primeira etapa a vencer é iniciar a prática de guardar mensalmente pelo menos de 10% a 15% das receitas do casal e destiná-las a algum tipo de investimento. Muitos enamorados, quando começam a pensar em montar uma vida em comum, erroneamente começam a comprar eletrodomésticos. Se a data do casamento for distante, esta pode ser uma estratégia arriscada porque se perde o prazo de garantia do produto. É mais vantajoso destinar as economias para aplicações financeiras até atingir-se um valor expressivo que permita pechinchar em diversas lojas a aquisição de todos os itens que serão necessários para montar uma residência. Essa compra de grande valor permite aos gerentes das lojas oferecerem um desconto de até 20%, o que torna o pagamento à vista muito mais vantajoso do que um financiamento. Se a data do casamento estiver próxima, nada de arriscar em ações, que são aplicações de alto risco. Aplique em fundos de renda fixa ou fundos multimercados. Porém, se existir um horizonte acima de dois anos para o grande evento, arrisque até 30% das aplicações em ações, para atingir mais rapidamente o montante desejado - isso se o cenário atual da economia brasileira permanecer nos mesmos patamares. Caso contrário, essas sugestões de aplicação terão que ser reavaliadas.


Notcia Postada em 18/07/2007 por: Prof PhD Marcos Crivelaro

 
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