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Dólar baixo - é hora de comprar e viajar!
Por: Prof PhD Marcos Crivelaro - professor PhD da FIAP - Faculdade de Informática e Administração Paulista e da Faculdade Módulo, especialista em matemática financeira e consultor em finanças.
O dólar abaixo de R$ 2 é um alerta para o consumidor aproveitar o aquecimento do mercado dos artigos importados, dos produtos nacionais que utilizam matéria-prima estrangeira e do turismo externo. Pequenos empresários e profissionais liberais já conseguem atualmente estudar no exterior e investir em seus negócios, importando equipamentos modernos. Mas parte dessa valorização recorde também se deve ao contexto mundial do enfraquecimento do dólar e não necessariamente à valorização do real que, de acordo com o Banco Central, está dentro de sua média histórica.

A moeda brasileira subiu 60% em relação à americana nos últimos quatro anos e induziu a uma mudança importante no padrão de consumo dos brasileiros. O consumidor ganha, tanto de maneira direta quanto indireta. Comparando os preços do que vai compor a cesta de consumo, por exemplo, ele pode optar entre o produto nacional e o similar importado. E, muitas vezes, o importado está mais barato.

Eletroeletrônicos: as indústrias de produtos eletroeletrônicos de consumo (linha branca, portáteis, imagem e som) registraram forte aumento das importações. Os preços dos equipamentos eletrônicos estão no nível mais baixo dos últimos seis anos. A TV de plasma, por exemplo, já chegou a custar, desde o seu lançamento, dez vezes mais do que custa atualmente. O preço era impensável para a classe média. Hoje, é um produto bem vendido no mercado. Também os televisores de cristal líquido apresentaram uma queda de preço superior a 50%, em média, desde o início de 2004. Aliados ao aumento de vendas de TV de tecnologia moderna, os aparelhos de DVD custam apenas R$ 200. Os aparelhos de DVD mais avançados podem realizar gravações de fontes analógicas e digitais (TV, fitas VHS, câmeras), com qualidade digital.

Computador: as mudanças na tarifação da telefonia e o dólar baixo devem incrementar ainda mais a compra de computadores PC de mesa mais atualizados e preparados para navegar na Internet com banda larga. Já podem ser obtidos por apenas R$ 1200 ou 25 parcelas mensais de R$ 70. E o sonhado notebook já rompeu (para baixo) a barreira dos R$ 3.000. Ótimo momento também para comprar impressora, scaner, monitor de plasma, caixas de som profissionais e acessórios para games.

Turismo internacional: estima-se que mais de seis milhões de brasileiros visitem países estrangeiros, em 2007. Esse número será um recorde histórico. Na América do Sul, os destinos promocionais mais ofertados pelas agências de viagens são Buenos Aires e Bariloche (Argentina) e Santiago (Chile). A ausência de um inverno rigoroso no Brasil deverá estimular a busca por destinos que ofereçam neve. É possível, por exemplo, viajar para a capital do Chile e ter "ski-day" em Valle Nevado e outro em Portillo por R$ 1.000 ante os R$ 2.300 praticados no ano de 2001. Uma viagem internacional para os EUA ou Europa em 2003 custava o dobro do valor atual. Nos EUA destaque para os passeios tradicionais: Disney (R$ 2.000), Nova York (R$ 2.000) e Miami (R$ 1.500). Além do dólar, o euro também está mais barato para os brasileiros: Lisboa (R$ 2.000), Paris e Roma (R$ 2.300). Mas apenas as pessoas que pretendem viajar deverão investir na compra de dólares e euros.


Notcia Postada em 18/07/2007 por: Prof PhD Marcos Crivelaro

 
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